O engraçado neste imbróglio Copa 2014 em Curitiba é a capacidade que os políticos têm de subestimar a inteligência dos cidadãos. Batem sempre na tecla de que não será usado dinheiro público em patrimônio privado, mas estão constantemente buscando fórmulas que façam escoar a verba do Paranazão no estádio do Atlético.
Depois de Copel, BNDES, BRDE e potencial construtivo, surge agora o tal de Fundo de Desenvolvimento Econômico (FDE). Muda a sigla, mas a fonte dos recursos é uma só: os cofres públicos. Porém, gestores, governador e prefeito insistem em bater na tecla de que não haverá injeção de verba pública.
Ora bolas, se não é dinheiro público, por que é que precisa da aprovação da Assembleia Legislativa? Seria mais decente, por parte dos políticos, jogar limpo e admitir que não se fará Copa em Curitiba, ou em qualquer outro lugar do Brasil, sem dinheiro público. Se não for assim, não haverá mundial 2014 por essas bandas.
Aliás, sobre o Fundo de Desenvolvimento Econômico (FDE), está lá escrito no site da Agência de Fomento do Paraná que “trata-se de um instrumento financeiro do Governo do Estado do Paraná, constituído com a finalidade de apoiar programas e projetos de desenvolvimento econômico e social de interesse do Estado”.
O FDE foi criado em 1962 para a implantação de projetos industriais e para mudar o perfil econômico do Paraná, até então essencialmente agrícola. Inicialmente foi gerenciado pela Companhia de Desenvolvimento Agropecuário do Paraná (Codapar), passou a fazer parte do Banco de Desenvolvimento do Paraná (Badep) e, quando este foi extinto, do Banestado. Após a privatização do banco estadual, o fundo foi transferido para a Agência de Fomento.
Em 2005, o FDE quase foi alvo de uma CPI na Assembleia Legislativa. Suspeitava-se de irregularidades relativas em contratos de empréstimo entre o Estado e empresas privadas, mais precisamente a Renault do Brasil e a Volkswagen Audi, onde foram empregados recursos do FDE com extenso prazo para pagamento e sem incidência de juros ou correção monetária.
O Estado do Paraná, através do FDE, concedeu vários financiamentos à Renault do Brasil Automóveis S/A, no valor total de R$ 87 milhões, para pagamento no prazo de 10 anos contados da data de liberação dos créditos, pelo valor nominal, sem correção monetária, sem juros e sem quaisquer comissões ou encargos. Já a Volkswagen do Brasil Ltda. recebeu financiamento no valor de R$ 137 milhões, com prazo de 26 anos para pagamento em parcela única.
Agora, pelo jeito, será a vez do Atlético pegar, a fundo perdido, R$ 90 milhões do dinheiro público dos paranaenses. É assim que se conjuga o verbo FDE, com o perdão do trocadilho.
Depois de Copel, BNDES, BRDE e potencial construtivo, surge agora o tal de Fundo de Desenvolvimento Econômico (FDE). Muda a sigla, mas a fonte dos recursos é uma só: os cofres públicos. Porém, gestores, governador e prefeito insistem em bater na tecla de que não haverá injeção de verba pública.
Ora bolas, se não é dinheiro público, por que é que precisa da aprovação da Assembleia Legislativa? Seria mais decente, por parte dos políticos, jogar limpo e admitir que não se fará Copa em Curitiba, ou em qualquer outro lugar do Brasil, sem dinheiro público. Se não for assim, não haverá mundial 2014 por essas bandas.
Aliás, sobre o Fundo de Desenvolvimento Econômico (FDE), está lá escrito no site da Agência de Fomento do Paraná que “trata-se de um instrumento financeiro do Governo do Estado do Paraná, constituído com a finalidade de apoiar programas e projetos de desenvolvimento econômico e social de interesse do Estado”.
O FDE foi criado em 1962 para a implantação de projetos industriais e para mudar o perfil econômico do Paraná, até então essencialmente agrícola. Inicialmente foi gerenciado pela Companhia de Desenvolvimento Agropecuário do Paraná (Codapar), passou a fazer parte do Banco de Desenvolvimento do Paraná (Badep) e, quando este foi extinto, do Banestado. Após a privatização do banco estadual, o fundo foi transferido para a Agência de Fomento.
Em 2005, o FDE quase foi alvo de uma CPI na Assembleia Legislativa. Suspeitava-se de irregularidades relativas em contratos de empréstimo entre o Estado e empresas privadas, mais precisamente a Renault do Brasil e a Volkswagen Audi, onde foram empregados recursos do FDE com extenso prazo para pagamento e sem incidência de juros ou correção monetária.
O Estado do Paraná, através do FDE, concedeu vários financiamentos à Renault do Brasil Automóveis S/A, no valor total de R$ 87 milhões, para pagamento no prazo de 10 anos contados da data de liberação dos créditos, pelo valor nominal, sem correção monetária, sem juros e sem quaisquer comissões ou encargos. Já a Volkswagen do Brasil Ltda. recebeu financiamento no valor de R$ 137 milhões, com prazo de 26 anos para pagamento em parcela única.
Agora, pelo jeito, será a vez do Atlético pegar, a fundo perdido, R$ 90 milhões do dinheiro público dos paranaenses. É assim que se conjuga o verbo FDE, com o perdão do trocadilho.
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